Presidente do TJAM, João Simões: — Vai ajudar a melhorar na prestação jurisdicional. Como isso vai ser feito? Possibilitando um melhor atendimento ao cidadão e que nós possamos treinar e capacitar os nossos servidores, que estarão instalados em lugares modernos, com acesso à internet , e todo serviço necessário para a modernização do Tribunal de Justiça. Nós temos que caminhar para isso. E a nossa ideia é estender essa modernização, não só para a capital, mas para todo o interior do Amazonas.
— As obras que serão realizadas serão feitas com verba do Tribunal?
— Todas as obras são feitas com recursos recolhidos por meio de custas judiciais. Com isso, nós estamos devolvendo ao cidadão aqueles tributos que eles pagaram.
— Quais serão os benefícios do novo Fórum da Compensa?
— O novo Fórum da Compensa terá a possibilidade de acomodar 20 varas. Com isso nós poderemos instalar mais uma Vara Maria da Penha, porque a da Zona Leste está sobrecarregada. Queremos instalar um Polo na Zona Oeste, levarmos Juizados Especiais, Varas de Família, Varas Criminais, Tribunal do Júri para aquela área. Como nós sabemos, a Zona Oeste está em franca expansão, inclusive por conta da ponte recém inaugurada, que dará um aumento de conflitos para as pessoas de Iranduba e Manacapuru que poderão procurar aquele fórum para resolver seus conflitos.
— Em relação à contratação de servidores e estagiários, como funcionará?
— São sete anos sem concurso. Agora, nós iremos lançar novo concurso para capital e interior, abrindo um total de 500 novas vagas. Alguns concursos no interior já foram realizados e os servidores já estão sendo contratados por área, por região. Iremos também oportunizar estágio para o interior, anunciando mais 200 vagas para estagiário do nível médio. Com isso nós vamos dar oportunidade para que o jovem dos municípios conheçam o Tribunal, tenha uma possibilidade de trabalhar, de serem treinados, de serem capacitados. Nós queremos com isso incentivar os nossos jovens do interior a sair e ter novas ideias, procurar novos rumos.
— Todos os servidores que entrarão no Judiciários irão receber treinamento e capacitação? Qual a importância disso?
— Esse é um compromisso nosso para que o servidor possa desempenhar melhor o seu papel. Ele precisa antes de sentar à frente de uma máquina, ou acompanhar um processo virtual, saber o que está fazendo, e fazê-lo da melhor forma possível. Por isso, a nossa Escola do Servidor estará fornecendo treinamento e capacitação antes dele ir para a vara, isso dará uma melhor prestação jurisdicional.
— O CNJ fez um levantamento na Justiça dos estados e detectou que cerca de R$ 6 milhões em equipamentos teriam desaparecido. Ou seja, não se tem notícias. Aqui no Amazonas, isto representaria R$ 246 mil. O senhor sabe informar algo?
— Nós fizemos um levantamento e o que aconteceu em um primeiro momento, foi que alguns equipamentos não foram encontrados. Mas depois nós fizemos um inventário mais apurado e todos esses equipamentos apareceram. Só que alguns já estavam inutilizáveis, como nobreak queimados, computadores fora de uso. Mas tudo isso foi catalogado e mostrado ao Conselho. Tanto é que nós já estamos recebendo novos equipamentos do CNJ. Este ano nós não estamos com nenhum problema quanto a isso. E todo nosso equipamento está em ampla utilização, na capital e no interior.
— Por que a necessidade de mudança do Plenário?
— É a necessidade de adequar melhor o espaço que nós possuímos. O nosso prédio se tornou pequeno para a quantidade de serviço, e com isso nós estamos fazendo uma melhoria levando o nosso Plenário para o térreo e possibilitando, inclusive, um melhor acesso. Com isso nós vamos poder aumentar o espaço e também ocupar o nosso 10º andar, que hoje está praticamente ocupado quando há o Plenário, um dia na semana. Nós vamos dar uma melhor ocupação ao nosso espaço.
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